Novo estudo de Harvard relaciona rendimento no trabalho à qualidade do ar interior

18 de novembro de 2020

Nos últimos 10 anos, período em que o fenômeno do edifício doente ficou mais popularizado, ao menos 8 estudos sérios já foram realizados sobre o impacto da qualidade do ar interior sobre as pessoas, sendo mais de um deles liderados pela Universidade de Harvard, uma das instituições mais respeitadas do mundo. Este é o caso de “O Efeito Engrenagem Para a Função Cognitiva”, a mais recente pesquisa sobre o tema.

Desenvolvida por Joe Allen, Diretor do Projeto Edifícios Saudáveis de Harvard, e John Macomber, professor da Business School de Harvard e veterano no mercado imobiliário americano, o estudo reuniu profissionais de nível analítico-criativo, como arquitetos e designers, em um ambiente altamente controlado, fazendo-os desempenhar o que seria uma rotina normal de trabalho.

O que eles não sabiam é que três fatores estavam sendo alterados durante o teste: taxa de ventilação (a quantidade de ar fresco externo que entra), nível de dióxido de carbono (cuja fonte são os próprios seres humanos) e exposição a Cov’s, compostos orgânicos voláteis liberados por produtos químicos e materiais da própria construção.

Importante salientar que os participantes não foram expostos a nenhuma condição fora do que acontece na realidade. Foram testadas situações factíveis em qualquer tipo de edifício. Nenhum produto químico exótico ou cenário absurdo de ventilação foi utilizado.

Indo além da transmissão de doenças infecciosas, dores de cabeça e outros sintomas, o estudo mediu quão bem os profissionais raciocinavam. 

E confirmando o que muitos outros estudos já sinalizavam, condições ruins de ar interior impactaram negativamente no desempenho cognitivo dos participantes, principalmente em termos de tomada de decisão de ordem superior, aquela que realmente importa para os negócios como reações a crises e pensamento estratégico.

Ou seja, o desempenho do edifício influencia o desempenho humano, que por sua vez impacta no desempenho dos negócios. Se você investir um pouco mais na construção, os dividendos serão gerados lá na frente. Você transforma a capacidade de pensar de maneira mais inteligente em aumento de produtividade, que no fim das contas se materializa na forma de lucro.

Tecnologias como a Luz UV Germicida, a Ionização Radio Catalítica e o Ozônio, junto a medidas adequadas de monitoramento da qualidade do ar interno, estão aí justamente para proporcionar esse ganho na saúde e na produtividade dos ocupantes.

Mas essas melhorias devem custar alguma coisa, certo? O estudo, que foi modelado nos Estados Unidos, estabeleceu o custo para uma ventilação mais eficiente na ordem de 40 dólares por pessoa por ano. Normalmente esse é um grande gargalo, pois se trata de uma despesa real. 

Se você é o gerente de instalações, precisa cortar custos. Mas considerando o aumento de produtividade, os resultados foram estimados da ordem de seis a $ 7.000 por pessoa por ano, superando qualquer um desses custos.

E por que o proprietário ou gerente de um prédio deveria fazer essas melhorias se os benefícios que ganham na saúde do trabalhador e na produtividade fluem para o inquilino?

Segundo o estudo, este é um ponto crucial hoje. Se a equação é tão óbvia, a transformação deveria estar acontecendo com mais velocidade.

A resposta para isso é valorizar devidamente o diferencial oferecido. O proprietário do prédio pode aumentar o valor agregado de suas instalações. O condomínio obtém um edifício de maior qualidade e também funcionários mais produtivos. Portanto, há vantagem suficiente e os benefícios são de ordem elevada.

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